Anúncio foi feito nesta quinta-feira em uma escola da Capital onde adolescente matou professora
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), lançou nesta quinta-feira (13/4) medidas para garantir que a comunidade escolar tenha um ambiente seguro para estudar e trabalhar. O anúncio foi feito na EE Thomazia Montoro, na Vila Sônia (zona oeste), onde um adolescente matou uma professora e feriu outras quatro pessoas, no último dia 27 de março.
O pacote envolve R$ 240 milhões em investimentos, que serão empregados na contratação de profissionais e na capacitação de docentes. As medidas visam garantir tanto a segurança dos estudantes quanto a atenção à saúde mental da comunidade escolar. Tarcísio anunciou de imediato a admissão de 1.000 vigilantes particulares, que trabalharão desarmados em escolas com maiores índices de violência e de conflito entre os estudantes.
O governador paulista também anunciou a contratação de 550 psicólogos para atender os alunos e a capacitação de 5.000 docentes para identificar questões de saúde mental. Ao explicar os motivos de os seguranças trabalharem desarmados e por que o governo paulista refuta medidas mais restritivas, como a implantação de detectores de metais nas escolas, o governador afirmou que o ambiente escolar tem de ser de “paz e alegria”. “A gente não quer tornar (a escola) em um ambiente pesado (…) O ambiente da escola tem de ser um ambiente de paz, de alegria”, disse.
“A decisão de os vigilantes estarem desarmados é muito clara. O segurança tem uma imposição forte, não precisa da arma”, ressaltou o secretário estadual de Educação, Renato Feder.
O CASO
No último dia 27, um estudante de 13 anos entrou na EE Thomazia Montoro armado com uma faca e matou a professora Elizabete Tenreiro, 71. Outras quatro pessoas ficaram feridas. O agressor estudava no colégio e estava no oitavo ano. Ele foi apreendido e está internado na Fundação Casa.
